Como cuidar da pele com sardas

As sardas são manchas como pequenos confetes na pele que não apresentam riscos à saúde ou relação com o câncer.

Por muitos anos, as sardas foram consideradas uma anomalia do padrão estético na vida de pessoas com pele muito clara, pois surgem na maioria dos casos no rosto, na região do nariz e abaixo dos olhos, e a maquiagem era muito usada para tampá-las.

Ao longo do tempo, modelos e o mercado de beleza mudaram esse olhar para que as sardas se tornassem algo desejado, consideradas sexies, estilosas e de uma característica que imprime personalidade e charme a homens e mulheres.

Finalmente, a pele com sardas se tornou sinônimo de beleza natural e de uma cútis única, singular, com uma identidade própria e capaz de inspirar outras pessoas a quererem tê-las também. Mas será que as sardas surgem de forma saudável na pele?

O que são sardas?

Também chamadas de efélides na dermatologia, as sardas são uma concentração do excesso de melanina na pele, produzida naturalmente pelo corpo, portanto, saudáveis e benignas.

Elas não geralmente nascem no indivíduo, mas são consideradas genéticas e constitutivas, ou seja, naturais em tipos de peles mais claras, como ruivas, loiras, caucasianas, e adquiridas na medida em que as pessoas com esse fenótipo crescem

Dra. Fernanda Bombonatti, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, esclarece sobre a origem das sardas:

“Elas são características constitucionais e não consideradas doenças, mais comuns em peles ruivas ou do tipo I e II. Se não houver uma proteção solar a essas sardas, elas acabam confluindo e formando verdadeiras manchas, tornando-se um problema estético. O fato de ter sardas não aumenta os riscos de câncer de pele”, afirma a médica.

Os riscos à pele com sardas

Com a exposição solar e a atividade dos melanócitos na produção de melanina, essas manchas acabam aparecendo na maioria das peles brancas, mas também podem surgir em peles negras, sendo mais raras.

Não necessitam de tratamento ou algo do gênero, apenas o cuidado com o sol e a utilização de protetor solar, imprescindível para que as sardas não virem manchas e possam se transformar em lesões da pele.

Se há algum desconforto, ele será exclusivamente estético, pois a medicina não vê nenhum risco nas sardas. Não há ainda nenhum “tratamento” para retirar as efélides, apenas procedimentos estéticos de clareamento da pele e suavização da coloração das sardas, mas não há necessidade nenhuma disso.

“Não existe nenhum clareador a ser passado na pele para eliminar as sardas. A gente precisa fazer tratamentos mais potentes como, por exemplo, luz pulsada, alguns tipos de laser, que podem atuar de modo a clarear um pouco, mas elas não saem totalmente porque são constituicionais”, diz a dra. Fernanda.

No entanto, é muito importante ficar atento(a) a quaisquer mudanças ou no aspecto das manchas.

fonte: gq.globo.com

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